26 de jun. de 2012

“A Gratidão como Caminho”


Quando encontro dentro de mim o imenso Universo, sei que pertenço, assim com Ele também me pertence. Então, agora somos plenos, inteiros – o Uno.

Este é um movimento de integração que se cumpre a cada reconhecimento em Gratidão pelas mais singelas benesses contidas na percepção que se amplia em infinitas possibilidades e oportunidades de expressar a Vida em cada gesto, em cada olhar, em cada toque de gentileza, de afeto, de amor e de compaixão.

GRATIDÃO é o sentimento que floresce dentro de nós, irradiando suave fragrância, quando nos damos conta da generosidade que é a nossa existência física, a partir dos quatro elementos que compõe e mantém a nossa materialidade na forma, reverenciando-os.

E, grandiosa também se torna “a existência”, quando compreendemos que esse templo físico foi concebido para abrigar o Espírito que o vivifica.
E que, estamos aqui para, a partir dessa Integração nos tornamos completos, inteiros e unos com toda Vida.

O convite para a reflexão dessa semana, através desse vídeo recebido da querida amiga Roseli Corbellini, nos inspira a cultivar a Gratidão por essa oportunidade de evolução e liberdade que temos na vida como instrumento de nossa melhor expressão de ser.

Quando estamos despertos para essa percepção de Vida, conscientes dessa dádiva, podemos revelar nas pequenas atitudes cotidianas o sentimento de Gratidão que modifica, instantaneamente, todo o nosso percurso para o caminho da prosperidade, da abundância e da alegria.

Experimentar “os milagres” que essa sintonia provê é o nosso convite da semana.
Namastê.

19 de jun. de 2012

“Na solidez das minhas Raízes, construo as Asas da minha Liberdade”


No porto seguro de minhas Raízes Maiores abasteço-me de toda Força e Vontade necessárias para crescer.
Transformo toda rigidez da forma em solidez da essência.

Acolho e manifesto toda a Sabedoria de meus ancestrais e instrutores espirituais que me inspiram - primeiro, a descobrir para, depois, seguir, com meus próprios pés, o meu caminho em Equilíbrio.

Aceito e manifesto todo o Amor compassivo e coesivo que me confere uma nova percepção: a da Unidade que em tudo É.

E, quanto mais reconheço e revelo, em meu caminho, essas virtudes que me são inerentes, pois que são minha herança divina - meu Poder se revela e sinto-me cada vez mais livre para alçar novos vôos.

Como as folhas das árvores - sem esforço, apegos, resistência ou medo, lanço-me ao vento, ao sol e permito-me molhar na chuva...
Danço com as cores do arco-íris.

E, em leveza e fluidez...
Pouso, suavemente, no solo... na terra.
Pés firmes no chão, mas permitindo à gravitação fluir dentro de mim.

Então, sem esforço, estou pronta para realizar novas transformações, revelar novos talentos, Ser Abundância, reverberar as cores do arco-íris para re-colorir a Terra.

Percebo-me,
Permito-me,
Liberto-me,
E, finalmente Sou.





“Metade da Humanidade tem vivido aceitando o mundo interior, mas negando o mundo exterior.
A outra metade tem aceitado o mundo material e negado o mundo interior.
Ambas são metades, e homem nenhum que seja uma metade pode estar satisfeito.
É necessário ser inteiro: rico no corpo, rico em ciência; rico em meditação, rico em consciência.
Apenas a pessoa inteira é uma pessoa sagrada.
...
Esta é a minha contribuição para a humanidade: a pessoa inteira.”
(Abundância – O tarô Zen de Osho)

12 de jun. de 2012

“Quando já estou em minha casa, não é mais necessário buscar abrigo”

Foto tirada em Santo Antônio do Pinhal


“Quando já estou em minha casa, não é mais necessário buscar abrigo”

Lembro-me bem do dia em que essa imagem ficou registrada em minha câmera e, também, em minha memória.
Os pingos da chuva que começava a cair - como se podem ver nos círculos concêntricos da foto - não intimidaram, nem fizeram acelerar o ritmo da nossa amiga tartaruga.
Ainda pensei, comigo: “é claro, ela já está protegida pela sua própria casa, seu casco!”, enquanto eu, estava apressada em tirar a foto, antes que a chuva ‘apertasse’.

Mas, pensando um pouco melhor, esse mesmo processo também ocorre conosco, quando nos sentimos abrigados em nosso próprio lar interior, quando estamos conectados com o nosso estado primordial que é segurança e harmonia.

Em momentos como esses, de fato, “não há necessidade de apressar-se, não é preciso procurar abrigo em nenhum outro lugar” e, “mesmo quando mergulhamos nas profundezas das águas da emoção, podemos manter-nos abrigados em nós mesmos imunes a dependências”. Dependências de fatores externos que, muitas vezes permitimos governar nossas vidas, ao olharmos mais para fora, quando deveríamos olhar mais para dentro de nós, no intuito de percebermos os sentimentos que abrigamos, para ‘ilusoriamente’ nos proteger.

E, chega um momento “em que nos preparamos para deixar de lado quaisquer expectativas que tenhamos cultivado a nosso próprio respeito, ou a respeito de outras pessoas; preparamo-nos para assumir a responsabilidade por quaisquer ilusões que possamos ter carregado, até então”.

E, “nessa hora, não há necessidade de fazer nada, bastando repousar na plenitude de quem somos neste exato momento. Se os desejos, esperanças e sonhos estão se tornando vagos, tanto melhor. Seu desaparecimento está abrindo espaço para um novo clima de tranqüilidade e de aceitação das coisas como são. E, nós iremos nos sentir capazes de dar boas-vindas a esse crescimento pessoal, de uma maneira que nunca esteve antes ao nosso alcance”.

Então, entendemos que crescer é bom! Crescer é libertador, quando podemos “desfrutar essa sensação de diminuição do ritmo, de nos aproximarmos do repouso e de reconhecermos que nós já estamos em casa!”, onde não há mais necessidade de esforço, de controle, de garantias para um bom andamento das nossas atividades, pois tudo flui em harmonia com a Ordem Universal, descoberta dentro de nós.

E, assim, como na representação da longevidade que a tartaruga retrata, analogamente, dentro de nós, encontramos a vida eterna que nos sustenta.

Entre aspas - "O Tarô Zen de Osho"- Desaceleração

5 de jun. de 2012

“Terra, Água, Ar e Fogo: Contribuindo para a Purificação do Planeta”

“Fogo, Ar, Água e Terra”
“Pense que o seu corpo, assim como os ‘corpos’ da Terra, do Sol e das estrelas são feitos desses mesmos elementos.
Minerais, plantas e animais – em níveis variados, todos compartilham os mesmos elementos.
Cores, formas e sons exatos também são elementos. Todos elementos têm uma coisa em comum: eles estão em harmonia uns com outros, em vários níveis. Alguns deles explodem quando combinados, outros se misturam e outros vibram em ressonância mútua.
Como você se relaciona com as outras pessoas por meio do seu traço elemental?”
(Cura Vibracional Prática)



Na semana em que comemoramos o “Dia do Meio Ambiente”, 5 de junho, compartilhamos mais uma foto inspiradora de Eliza Carneiro, que nos coloca em integração com essa paisagem natural no Parque das Neblinas.

E, o contato com a natureza nos abastece de vitalidade e paz! O som da água que relaxa e acalma, o ar puro que respiramos e nos preenche de energia vital, a terra que nos fornece as plantas e, por seu intermédio o alimento, o oxigênio... presentes divinos e disponíveis a todos.

Passar alguns momentos conectados com essa energia primeva e imaculada nos revigora. E, esse é um recurso instintivo do qual nos valemos, quando estamos cansados, estressados e por vezes esgotados...

Isso normalmente ocorre quando nos desconectamos dessa fonte natural que nos é inerente, afinal também somos constituídos dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar.

Mas, é mais comum identificarmos esses elementos equilibrados na natureza: “na tranqüilidade da água corrente, no vento que promove a dança das arvores, na força do fogo queimando e produzindo energia, na terra produzindo frutos e flores...
Tudo é a própria ‘Vida’ pulsando na natureza, assim como também pulsa em nós”.


Contudo, em alguns momentos, ao nos desconectarmos dessa perfeição natural, os elementos que nos compõe passam a conviver em desequilíbrio, promovendo:
- doenças no nosso elemento terra (o corpo físico)
- fadiga mental no nosso elemento ar (o nosso corpo de pensamento)
- estresses emocionais no nosso elemento água (o nosso corpo de sentimento)
Apenas para citar alguns exemplos de como podemos nos dissociar dessa sabedoria universal. 

E, diante dessa percepção, podemos dizer que “a nossa vida encontra-se ‘espalhada’ e é preciso reintegrá-la novamente”, nos unindo a esse Equilíbrio natural, elevando a nossa vibração pessoal aos princípios da Harmonia original.

Alguns pequenos cuidados no nosso dia-a-dia colaboram na harmonização desses elementos que nos compõe.

“Os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) que correspondem aos estados da matéria, estão contidos nos alimentos que comemos todos os dias.
E, quando comemos podemos entrar em contato com os Anjos que presidem a estes quatro elementos: o Anjo da terra, a estabilidade; o Anjo da água, a pureza; o Anjo do ar, a inteligência; o Anjo do fogo, o amor divino. Assim, ao nos alimentarmos, quando nos ligamos através do pensamento a esses quatro Anjos, nutrimos o nosso corpo dessas qualidades mais refinadas, deixando de lado as preocupações, os ressentimentos, os maus pensamentos, que provocam o ‘envenamento’ dos alimentos e nos fazem adoecer.”


Pois, as preocupações e os maus pensamentos, correspondem ao mau uso do nosso elemento ar (corpo mental), assim como os ressentimentos e mágoas correspondem ao mau uso do nosso elemento água (corpo emocional). E, é deste modo que “cada sentimento ou pensamento traz ao mundo da forma a sua aparência” que pode revelar-se em harmonia e equilíbrio ou em desequilíbrios da mais vasta ordem.

Com pequenos cuidados como esse singelo exemplo, podemos contribuir para a despoluição da Natureza a partir da nossa própria natureza.

Comemorando e vivenciando o Dia do Meio Ambiente em Consciência!
Que essa seja a nossa Nova Realidade!

* Trechos em itálico retirados dos artigos da Revista Entusiasmo – Março de 2009, da Egrégora Grupal. (O Amanhecer; O Reino Elemental e vosso trabalho de purificação; A yoga da alimentação)